quarta-feira, 25 de abril de 2012

N

Nunca a vi,
Nunca a conheci,
Mas sua partida
deixou um rasgo em meu peito
Todos que lhe conheceram
Todos que ouviram de ti
Todos que aguardavam ansiosamente
A sentença final
Voe para longe
Voe para um lugar melhor
Enquanto nós, aqui embaixo,
Sofremos com sua ausência
Sofremos com os tormentos
De um mundo tão cruel
Semelhanças e diferenças
Assombram-me
Tal como sua hesitação
Proposital relutância
Em abandonar seus entes queridos
Em um oceano de amargura?
Ou será apenas a vida
Brincando com o inevitável
Brincando com a gente?
Flutue para longe disso tudo
Fuja em encontro a sua felicidade
Não olhe para trás
Um dia,
Todos nós,
Alguns mais cedo, alguns mais tarde,
Ainda seguiremos pelo mesmo caminho que ti.

"A vida é como um livro: não importa que seja longa, contanto que seja boa"

Fire - Fogo

I feel like falling again - Sinto que estou caindo novamente
Lost in the air - Perdida no ar
The world turns insane - O mundo se torna insano
Screaming for me, for us - Gritando por mim, por nós
I thought the battle was over - Achei que a batalha tinha acabado
I really believed the past was gone - Eu realmente acreditei que o passado tinha ido embora
But now is time to choose - Mas agora é tempo de escolher
To choose to live or die - Escolher viver ou morrer


Burning, catching fire - Queimando, em chamas
In the middle of the sea - No meio do mar
Chased, haunted, - Perseguida, assombrada
At every single step - A cada passo
The clock is ticking - O relógio está andando
The time is rushing - O tempo está correndo
The past is destroyed - O passado está destruído
And the future is dark - E o futuro é sombrio


Gray, ashes - Cinza, cinzas
Birds keep mocking us - Os pássaros continuam zombando
Tormenting us, with their sweet melody - Atormentando-nos, com sua doce melodia
suspicious whispers - sussurros suspeitos
Creepy songs - Canções estranhas
Crashing homes - Lares esmagados
Soft, deadly memories - Lembranças leves, mortais
In seconds, destroyed - Em segundos, destruídas

terça-feira, 24 de abril de 2012

O Medo

Monstros embaixo da cama
O arrepio antes da queda
Lendas e superstições
Um aperto no peito
Tiritando no escuro
A respiração acelerada
Os olhos inquietos
Angústia, paranoia
Dando voz às emoções ocultas
Eliminando a racionalidade
Assombrando, atormentando
O sangue pulsando nas veias
As pupilas dilatadas
Os músculos retesados
Instinto de fuga
Fugir para onde,
como,
por quê?
É possível correr,
Fugir, desaparecer,
Quando aquilo que mais se teme,
É sua própria imaginação?

Fantasmas

A fluidez do tempo
Os fragmentos de memória
A névoa do esquecimento
Amigável e convidativa


Velhos tormentos
Cicatrizes incuráveis
Feridas que nunca fecharam
Sofrimentos intermináveis

Caindo, tropeçando
Pelas lembranças já esquecidas
Ressurgidas das cinzas
Como uma fênix demoníaca


Pesadelos à noite, angústias de dia
Onde terá se escondido,
A névoa do esquecimento?