Ardentes em meio ao frio
Perdidos na imensidão
De um destino sombrio
Em asas invisíveis busco auxílio
Negando as mãos estendidas para me resgatar
Entre elas caio, em doce desvario
Entre a dor que minha alma faz cantar
Mesmo que o corpo perca
O ácido sopro da vida
Mesmo que a mente enlouqueça
Por tantas vezes ser ferida
A alma rubra e violenta que aqui reside
Despida de toda e qualquer sanidade
Gargalha e assim persiste
Pois ignora a realidade