terça-feira, 17 de setembro de 2013

Delírio

Asas frágeis e pálidas
Em um doce sonho envolvente
Tuas risadas curtas e flácidas
Ainda farão-me demente

Alucinação atormentadora
Sugando de mim a vida
Desprezada pela canção desoladora
Em que minha alma se via envolvida

Arranha a garganta grito tenebroso
O silêncio de desespero preenchendo
A realização do fato doloroso
A verdade aparece corroendo

A impureza do delírio decrépito
Seduz mais que a candura recém nascida
E se espalha, fétido
Pela tola alma corrompida

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